que não tem forma, nem cor.
É solida e aguda, transparente e latejante.
Não a dor insuportável da saudade,
mas essa dor de adeus do amor.
É uma dor que não tem alcance,
que não tem história, nem valor.
É histérica, entorpecente, revoltante.
Não a dor angustiante da espera,
mas essa dor de adeus do amor.
É uma dor que não tem remédio,
que não tem vontade nem vigor.
É instável, volátil, psicótica e constante.
Não a dor inenarrável da decepção,
mas essa dor de adeus, meu amor.
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