Te vejo assim de frente
(de pernas cruzadas).
Eu te olho agora,
que tu olha pra fora,
pra que nao te sintas olhada.
E faço meus olhos de mãos
de ar, de agua...
Buscando tua respiração,
tua forma, tuas curvas,
um soluço da perfeição.
Será que caibo aí dentro?
Será que tu sabe o tamanho?
Me entrego ao sentimento.
Aquele que não tem olhos,
que não se define,
que nem se quer toca,
que não sai o suficiente
pra se sufocar de saudade.
Deixo que o agora determine
a curva, o soluço, o tamanho.
Quero um milênio do silêncio,
do embaraço, da realidade,
em troca do sonho.
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